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Niilismo: A crença em Nada | A Profecia Apocalíptica de Nietzsche

Todos sabemos o que é enfrentar a vida: um dia nasceremos, um dia morreremos.


Sabemos e entendemos tudo o que aconteceu nesse meio tempo, mas não sabemos nada sobre o que aconteceu antes e o que acontecerá a seguir. Portanto, é difícil dizer exatamente qual é o significado ou a importância de estarmos aqui. Se não podemos dizer como viemos ou de onde viemos, como poderemos saber por que estamos aqui?





Para entender a evolução pense o seguinte: Imagine um corredor tão longo que não se pode ver nem o final à sua frente e nem a suas costas. Agora imagine que você está ali segurando uma lanterna com a bateria já nos finalmentes. De repente ao longe, você ouve o som de uma bolinha de tênis quicando no chão. Ela está cada vez mais perto, e mais perto, até que você enxerga ela pingando em sua direção e passa por você desaparecendo lentamente na escuridão à frente. Isso é o conhecimento que temos sobre o passado e o futuro, nós seguramos a lanterna tentando entender se a bolinha vem do futuro ou do passado, a que distância, a que velocidade, calculando a força necessária para ela quicar até ali e seguir, as variáveis. É tudo que temos, conjecturas! Simplesmente Conjecturas.


Na mesma linha, se não sabemos para onde estamos indo ou o que vamos nos tornar, como podemos saber se alguma de nossas ações atuais tem algum significado?


É esta incerteza sobre o nosso passado e o nosso futuro colectivo que levanta a questão “Qual é o sentido da vida?” Isso atormenta a humanidade desde que tomamos consciência de nossa existência, racionalizamos o sentimento, expressamos nossa história, nossas raízes, nossas expressões culturais e tristezas.


Como espécie, nunca fomos capazes de responder a esta questão de forma objetiva; no entanto, muitos de nós encontramos conforto em muitas ideologias diferentes para, pelo menos, suprimir a ansiedade que esta falta de compreensão nos causa.


Para alguns, em muitas religiões diferentes, uma divindade criou o universo inteiro, colocou todos nós nele, e tudo o que fizermos nesta Terra será usado para determinar quando e como passaremos a eternidade depois. 


Outros, pensam em carma e em oportunidades de reviver em um ciclo de aprendizado e castigo até alcançar a sabedoria plena, a espiritualidade suprema. Já para alguns o sentido da vida é o amor que compartilhamos com amigos, familiares e entes queridos. Entretanto, indivíduos auto intitulados mais realistas acreditam que a existência da vida em si é o que faz valer a pena viver. Mas para os niilistas, a vida não tem sentido. Todas as ações, sofrimentos, emoções, boas e más, são totalmente sem sentido se analisarmos friamente, ou seja, fomos nós humanos que valoramos o bem, o mal, o ódio, preconceito, as relações morais e culturais. 

Isto é Niilismo, o termo derivado do latim "nihil", que significa "nada", em palavras simplistas, a crença em nada.


Digo simplista, porque o niilismo abrange várias áreas, como o niilismo Existencial: que questiona o significado da existência humana e sugere que a vida em si mesma não possui um propósito ou significado intrínseco; niilismo Moral, o qual rejeita a existência de valores morais absolutos. Argumenta que conceitos como "bem" e "mal" são construções humanas e não têm base objetiva; o niilismo Epistêmico, indagando sobre a possibilidade de alcançar conhecimento absoluto ou verdades universais. Sustenta que todas as crenças são, em última instância, arbitrárias ou subjetivas; e por fim o Niilismo Metafísico negando a existência de realidades ou substâncias fundamentais e questionando a existência de qualquer coisa além das aparências. O niilismo não é necessariamente uma afirmação ativa de que nada tem valor, mas muitas vezes envolve uma postura cética em relação às crenças convencionais ou tradicionais, eis que a valoração do mundo é feita através da percepção humana, uma construção social complexa.


É por isso que veremos a dualidade de relação entre Nietzsche e o Niilismo, eis que em um primeiro momento é defendido pelo filósofo e em outro é parte de uma preocupação real.


Em algum momento de nossas vidas, muitos de nós devemos ter enfrentado pensamentos niilistas. Somos atingidos por uma forte sensação de falta de propósito, como se nossas vidas não tivessem sentido e não tivéssemos valor intrínseco. Geralmente, isso acontece quando começamos a questionar nossas antigas crenças, mas também pouco antes de conseguirmos novas às quais nos agarrar. É nessa fase que você supera as crenças de seus pais, aprende coisas novas, obtém novas experiências e forma suas próprias visões sobre o mundo. E geralmente, todos esses pensamentos começam com uma pergunta simples – por quê?


Uma palavra monossilábica de três letras que é capaz de fazer com que tudo e qualquer coisa que pareça a rocha de sua fundação comece a ficar escorregadio. Como areia movediça arrastando você para a miséria de que talvez, apenas talvez, toda a sua vida não tenha sido o que você pensava. Faça uma pausa e pare um momento para pensar sobre seus valores fundamentais e faça a pergunta: por quê? Por que você acredita nessas coisas? De onde eles vieram? De quem eles vieram? Continue perguntando e, eventualmente, você chegará a um ponto em que não há mais resposta, não chegará a nada.


Todas as religiões do mundo, todas as nossas descobertas científicas, mas ainda assim a questão “porquê” é uma que ainda não conseguimos responder.


E assim, para o niilista, é neste ponto que eles chegam à conclusão de que não há porquê. Não há resposta, simplesmente não há nada. Como escreveu certa vez Alan Watts, “a vida nada mais é do que uma viagem da maternidade ao crematório”. 


Nietzsche foi ao mesmo tempo um formador de suspeitas, preparou um terreno fertil para o niilismo, e a contraponto, um grande crítico do niilismo, eis que o homem deveria compreender o que havia de pérfido e infectado no pensamento de seu tempo, o que tornava o homem escravo de discursos e padrões de pensamentos dogmáticos, entretanto, não queria que caíssemos em absoluto niilismo, em um sentimento de apatia e rancor. Nietzsche, previu a decadência das sociedades modernas, ao argumentar que o niilismo poderia surgir como uma consequência do declínio das crenças tradicionais, particularmente religiosas, sem que algo significativo as substituísse. Vemos uma preocupação de Nietzsche com a possibilidade de a sociedade ocidental perder suas fundações morais, culturais e políticas sem encontrar uma nova base sólida. 


E assim aconteceu, estamos à deriva. Soltamos a âncora do porto seguro da terra prometida, lá havíamos alimento, uma colcha quente, uma cama, uma bebida quente, segurança e tudo parecia fazer sentido… mas por alguma razão a sociedade contemporânea ao invés de içar a âncora, ela simplesmente cortou sua correntes e agora está à deriva em um relativismo desconexo com a realidade, estamos afundado em uma sociedade tão líquida de valores que as pessoas se compadecem muito mais de um palhaço psicopata genocida do que do herói do filme, em que a vida humana apresenta um valor volátil e instável ligado ao hype do momento. Estamos afundados em uma ideia de diversidade de perspectivas, de um pobre argumento de que  não há verdades absolutas ou universais. 


Isso não significa que o relativismo e o niilismo sejam a mesma coisa, porém o relativismo causa um efeito no niilismo, pois este último, surge quando os valores tradicionais ou crenças fundamentais são rejeitados sem que algo substancial os substitua. E assim nós estamos à deriva, acreditando em qualquer influencer que diz o que eu gosto de ouvir, e negando e repudiando tudo que tem estrutura rígida de pensamento, como se a única saída é a cultura do vitimismo. 


Nunca títulos ou vídeos com temas como “Seja Frio”, “Seja Sozinho”, “Não confie em ninguém”, “Não seja bonzinho”, “Manipule quem quiser”, “Aprenda a ignorar”, “Não se importe com nada”, “torne-se inabalável” - fez tanto sucesso no imaginário da sociedade moderna, estamos todos em busca de algo para acreditar, algo palpável para substituir a religião, a cultura anterior, o Estado, as convicções. Somos os falsos niilistas, flertando com o relativismo e com a infantilidade emocional - sensíveis à frustração e desejando controlar o mundo a nossos desígnios. 


O Niilismo é uma ameaça à vitalidade cultural e à capacidade de as pessoas encontrarem significado em suas vidas. Parece contraditório, não acha? Questionar fortemente a religião, falar em verdade, razão e consciência, desconstruir todo o pensamento ocidental e depois dizer para não cair no ostracismo, na ideia de  que não há nada ou nenhuma certeza que possa servir como base o conhecimento.


Embora Nietzsche tenha diagnosticado o niilismo como um problema, ele não ofereceu uma solução definitiva. Em vez disso, ele propôs a ideia de "transvaloração dos valores", incentivando a criação de novos valores e uma reavaliação radical das crenças convencionais, ou seja, pegar a área no fundo do rio do conhecimento, jogar em uma peneira e deixar apenas os metais preciosos, sólidos e que dão sustentação aos valores morais, uma espécie de homem consciente de si mesmo e das ideologias que o cerca, mas íntegro em sua forma de viver com serenidade. 


As pessoas muitas vezes confundem niilismo com pessimismo, mas são muito diferentes. Os pessimistas acreditam no pior resultado possível. Eles têm uma visão de cima para baixo do mundo e tendem a se concentrar nos aspectos negativos da vida porque acreditam que, em última análise, sempre haverá mais coisas ruins do que boas. É aqui que eles diferem. Os pessimistas acreditam que existe algo de bom no mundo, mas simplesmente não acreditam que os humanos sejam capazes disso, pelo menos não de tudo. Os niilistas, por outro lado, não acreditam em nada. Eles não acreditam que exista o mal no mundo, nem acreditam que exista o bem no mundo. Nas mentes dos niilistas, o mundo só existe, e os humanos criam a moralidade, criando assim o bem e o mal.


Vejamos a metáfora do copo de vidro, por exemplo. Os otimistas dizem que devemos ver o copo meio cheio, enquanto os pessimistas dizem que devemos ver o copo meio vazio. Niilistas? Dizem que jogue fora o copo inteiro porque o que importa se ele está cheio ou vazio? Cheio, vazio, bom, ruim, tudo isso é irrelevante, todos vamos morrer de qualquer maneira.


O niilismo também é frequentemente comparado a várias outras filosofias, como o cinismo e a apatia. Mas, novamente, eles são muito diferentes entre si e classificar corretamente suas ideias nessas cestas pode ser mais difícil do que você pensa. Os cínicos acreditam que as pessoas são sempre movidas pelo interesse próprio. Eles não acreditam que alguém possa ter razões intrinsecamente boas. Eles não têm fé na humanidade e acreditam que somos todos completamente egoístas e lutamos apenas pelos nossos próprios interesses. Contudo, a ideia de que “as pessoas não são boas” significa que, na mente do cínico, a bondade existe em algum lugar, mas não nos humanos.


As pessoas apáticas não se importam. Eles podem acreditar que a vida tem sentido, mas simplesmente não se importam com isso. O niilismo, por outro lado, é a ideia de que não existe um grande projeto ou propósito. Nada em que acreditar e, portanto, nenhum significado.


Isto traz à mente o paradoxo do niilismo. Se você não acredita em nada, então esse nada se torna algo em que você acredita. Mas como agora você acredita em algo, então não existe niilismo porque niilismo é a crença de que não existe nada.


O niilismo é bastante diferente de outras ideias filosóficas porque foi primeiro uma invenção literária antes mesmo de se tornar filosófico. Como resultado, não é tão claramente definido como muitas das outras filosofias que existem. Muitas pessoas diferentes explicaram isso de maneiras diferentes, mas eventualmente essas diferentes definições foram categorizadas, formando muitos tipos diferentes de niilismo como mencionamos no começo do vídeo. 


É aí que devemos tomar cuidado. O niilista na pretensão de adotar a postura descrente sobre diferentes áreas da vida e das estruturas que compõe a sociedade assim como a cultura, valores e a verdade, pode cair na armadilha  do egocentrismo, do relativismo, podendo sucumbir à misantropia, além de vir a nutrir em si uma apatia perante a vida. 


Na falta de uma verdade palpável, ele pode enveredar em uma visão distorcida da realidade ou aceitação, tornando-se apenas um corpo ocupando um espaço na terra, sem dispor da vivacidade que a vida pede. Ou pior, ele pode fazer de sua crença niilista um paradoxo, ao acreditar na ausência de significado e ao mesmo tempo ser um devoto da dogmática niilista. 


Um meme muito comum no Brasil e que demonstra o comportamento niilista de uma forma mais clara é a pergunta “se você tivesse a chance de salvar seu animal de estimação ou um estranho, quem você salvaria?” A resposta demonstra uma total quebra, disruptura com as ideias do cristianismo, por exemplo, pois um número esmagador de pessoas disse salvar o seu animal de estimação sem pestanejar. Quando uma pessoa perguntou no comentário “por que você acha que uma vida humana vale mais do que a de um animal?” As pessoas entraram em rodeios argumentativos simplórios, mas a pergunta “por que” basicamente pôde ser respondida de várias formas, ainda que contrarie toda a base moral, ética, cultural e religiosa da pessoa que respondeu, ela justifica sua resposta de acordo com o pressuposto de que nutre pelo animal um sentimento humanizado, uma transferência de emoções e expectativas, enquanto a solidão causada pela sociedade cada vez mais em ruínas moral, mais isoladas em meio a multidão, mais líquida de valores, cria um afastamento, uma ruptura do elo que liga a comunidade e as pessoas. 


Esse é o ponto do niilista, como um valor que décadas atrás era impensável uma pessoa sacrificar um humano em nome do bem estar de seu pet, hoje na sociedade contemporânea tornou-se impensável sacrificar um animal de estimação em prol da vida humana de alguém fora de nosso círculo de amizade. Se não podemos responder por que nos vinculamos a essas regras objetivamente, então por que escolhemos fazê-lo? Bem, pode ser por causa do horror existencial e da angústia emocional que surge ao concordar com o fato de que a vida não tem sentido. Esse é o sentimento niilista, não há um significado, as pessoas escolhem de uma forma ou de outra, de acordo com a influência da época e contexto inseridas. 


Pense nisso por um minuto: se a vida realmente não tem sentido e tudo o que fazemos não tem valor, então todos os feitos da ciência, as maravilhas da tecnologia, coisas como a exploração espacial e os movimentos de direitos humanos… tudo isso pode ser apenas um desperdício, um lapso no tempo sem qualquer consequência no grande esquema das coisas. Saber que todas as coisas que vivenciamos, os altos e baixos que passamos, que no final, é tudo em vão. Assim, não somos obrigados a compreender o caos da realidade, apenas a rir dela.


Friedrich Nietzsche foi um filósofo estranho porque argumentou a favor e contra o niilismo ao mesmo tempo. Argumentando, ele explicou que não existe estrutura ou ordem objetiva em nosso mundo, exceto aquela que criamos para nós mesmos. Certa vez, ele disse: “toda crença, toda consideração de algo verdadeiro é necessariamente falsa porque simplesmente não existe um mundo verdadeiro”. Ele acreditava que o niilismo exporia todas as “crenças” e “verdades” da humanidade como nada mais que um sintoma de uma mitologia ocidental defeituosa. Como ele disse: “Deus está morto”. Ele não estava falando sobre a verdadeira divindade das religiões; ele estava falando metaforicamente sobre o poder que as ordens religiosas detinham na época, e como as pessoas estavam começando a traçar seus próprios caminhos, a encontrar seu próprio significado na vida, negando o que era o status quo na época.


Mas então, ao mesmo tempo, Friedrich argumentou contra o niilismo, dizendo que nos próximos séculos, o advento do niilismo conduziria a civilização para uma catástrofe, um desastre à espera de implodir. Um rio que chegou ao fim. E se olharmos para as civilizações mais destrutivas da história humana, podemos ver claramente que isto é verdade. Tradições culturais de longa data, crenças, instituições religiosas e até mesmo sistemas financeiros são destruídos e o nada começa a surgir. Pense nisso, se nada importa e somos apenas uma combinação aleatória de átomos transitórios, então como poderemos realmente dizer que coisas desprezíveis como a escravatura, o apartheid e a guerra nuclear são maus? Como podemos chamar objetivamente Adolf Hitler de um dos piores humanos que já existiu, por tentar exterminar uma cultura inteira?


Num nível fundamental, a maioria de nós entende que todas essas coisas são realmente terríveis, mas o perigo é que, como não podemos explicar logicamente por que nos sentimos assim, nunca poderemos convencer outra pessoa a seguir o mesmo caminho. E era exatamente isso que Friedrich temia. Na verdade, muitas pessoas ainda o culpam pela era nazista porque, embora ele visse todos esses perigos, ele continuou pregando o niilismo. Ele acreditava que se pudéssemos superar o colapso da civilização que o niilismo acabaria por causar, poderíamos então criar um novo curso de ação para a humanidade. Ele acreditava que para avançar como espécie, devemos criar uma nova moralidade, que acabe com o preconceito do que existia antes.


Porque no final das contas, demolir sua antiga casa não deveria torná-lo um sem-teto; em vez disso, deveria apresentar a você a oportunidade de construir uma casa maior e melhor. Faça uma pausa e olhe ao seu redor por um momento, observe tudo o que está acontecendo, especialmente nas redes sociais, e você verá que nós, como espécie, podemos estar caminhando para outro surto de niilismo. Pense nisso; a religião já não tem qualquer palavra a dizer sobre o que é moralmente aceitável, as pessoas estão a destruir crenças e práticas culturais de longa data e, em vez disso, estão a traçar novos rumos para si próprias. Qualquer coisa, não importa o quão desprezível você pense que seja, agora tem uma base de fãs leais defendendo por que eles têm o direito de fazer o que quiserem e, na realidade, por que não? Essa é a pergunta que ninguém pode responder. A humanidade continuará avançando levemente até que um dia nenhum de nós será capaz de dizer ao outro que está errado porque “por que eles estão errados?”


Eu basicamente por muito tempo me apaixonei pela ideia de Nietzsche de desconstruir os valores e reconstruir a minhas paredes e tetos tudo de novo, porém por um período de 10 anos da minha vida me dediquei a pensar nos porquês atrás dos valores e percepções da realidade, até que cheguei a maturidade de manter minha construção de pensamento dentro dos pilares mais antigos da humanidade, pois eu fortaleci em mim este valores pessoais: honestidade, fidelidade, casamento, propriedade, patriotismo, família, compaixão, empatia e generosidade. Eles direcionam meu caráter dentro de uma avaliação crítica, pois me aproximei mais para o auxílio comum e da espiritualidade da religião como rito importante para mim, para minha família e para a comunidade à minha volta. 


William Shakespeare escreveu certa vez: “A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre músico que se pavoneia e se preocupa no palco e depois não é mais ouvido; é uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, mas sem significado.” Se a vida realmente não tem sentido e não temos nenhum propósito em estar aqui, nossa resposta deveria ser tirar o melhor proveito de uma situação ruim. Em vez de ver o copo meio cheio ou meio vazio, podemos simplesmente manter cautela com o niilismo, não significa que não podemos dar a ele um significado pessoal valorativo, eu posso muito bem compreender que trata-se de um copo com água até a metade, e a depender da situação ele me parecerá meio cheio ou meio vazio, portanto, para valorar usarei de valores concretos, sólidos que me conduza a uma vida serena e com significado.


Porque no final das contas, só a vida é razão suficiente para viver.


Outro ponto, é que temos uma vida para fazer o que quisermos, pelo menos nesta realidade. É importante manter-se atualizado; queremos viver a vida em nossos próprios termos, por isso é importante alinhar nossos pontos de vista de acordo. 


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