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Memento Mori: Lembre-se de que és mortal! (Estoicismo)

Foto do escritor: Método & ValorMétodo & Valor

E se eu te dissesse que a chave para viver uma vida plena, com propósito e liberdade, está em algo que a maioria das pessoas evita falar: a morte? Pode parecer contraditório, mas os grandes filósofos estóicos, como Marco Aurélio, Sêneca e Epicteto, ensinavam que lembrar da nossa finitude é uma das ferramentas mais poderosas para alcançar a verdadeira felicidade. Como dizia Marco Aurélio: "Não aja como se você fosse viver mil anos. A morte paira sobre você. Enquanto você vive, enquanto é possível, seja bom."




Imagine acordar todos os dias sabendo que seu tempo é limitado. Você perderia horas reclamando no trânsito, brigando por coisas insignificantes ou se preocupando com o que os outros pensam? Provavelmente não. A morte nos ensina a valorizar o que realmente importa: a família, os amigos, os momentos que fazem a vida valer a pena. E mais: ela nos liberta das amarras que nos impedem de viver com integridade e coragem.


Hoje você vai descobrir como aplicar o “Memento Mori” – o lembrete da morte – no seu dia a dia, usando técnicas práticas e insights dos maiores pensadores estóicos. Prepare-se para uma jornada que vai mudar a forma como você encara a vida, o trabalho e as relações. Afinal, como Sêneca nos lembra: "A vida é longa se você souber usá-la."

Já parou para pensar que a única certeza da vida é a morte? Pode parecer sombrio à primeira vista, mas os grandes filósofos estóicos, como Marco Aurélio e Sêneca, ensinavam que lembrar da nossa finitude é a chave para viver com mais propósito e clareza. Como dizia Marco Aurélio: "Não aja como se você fosse viver mil anos. A morte paira sobre você. Enquanto você vive, enquanto é possível, seja bom."


Imagine acordar todos os dias sabendo que seu tempo é limitado. Você perderia horas reclamando no trânsito, discutindo por besteiras no WhatsApp ou se estressando com aquela reunião que não saiu como planejado? Provavelmente não. A morte nos ensina a valorizar o que realmente importa: a família, os amigos, os momentos que fazem a vida valer a pena. 

Pense na última vez que você ficou preso em um engarrafamento. Quantas vezes você xingou o motorista da frente ou reclamou do tempo perdido? Agora, imagine se, naquele momento, você soubesse que aquele dia poderia ser o último da sua vida. Será que você ainda se preocuparia com o trânsito? Ou aproveitaria para ligar para alguém que ama, ouvir uma música que gosta, ou simplesmente refletir sobre o que realmente importa?


A morte não é um inimigo, mas uma professora. Ela nos lembra que o tempo é nosso recurso mais valioso – e também o mais desperdiçado. Quantas vezes você adiou um sonho, uma conversa importante ou um momento de lazer porque "depois a gente vê"? Como dizia Sêneca: "Não é que temos pouco tempo, é que perdemos muito."


E não se engane: essa reflexão não é sobre morrer, mas sobre viver. Quando aceitamos que a vida é finita, ganhamos clareza para priorizar o que realmente importa. Deixamos de perder tempo com fofocas, intrigas e preocupações insignificantes. Passamos a valorizar mais os abraços, as risadas e os momentos que fazem a vida valer a pena.

Quando se pegar reclamando de algo trivial, pare por um instante e pergunte-se: "Isso vai importar daqui a 5 anos? Ou na hora da minha morte?" A resposta pode te surpreender – e te libertar.


Agora que você já entendeu por que a morte pode ser uma grande professora, é hora de colocar essa reflexão em prática. E não se preocupe: você não precisa virar um monge ou passar horas meditando para isso. O Memento Mori pode ser incorporado na sua rotina de forma simples, mas poderosa. 


Marco Aurélio e seus antecessores costumavam ter pessoas ao seu lado que sussurravam memento mori, para lembrá-los que apesar de todo o poder que detinham sobre a vida das pessoas, eles eram mortais e a qualquer momento poderiam deixar esta vida ou perder alguém próximo. 


Você talvez não tenha alguém para dizer isso a você, mas é possível manter esse pensamento em ocasiões simples. Pense que seu carro quebrou e já está atrasado para o trabalho. A raiva começa a subir, o estresse toma conta, e as ruminações vêem a sua mente, você xinga seu carro, sua sorte e o destino. Agora, pense: se hoje fosse seu último dia, você realmente gastaria seu precioso tempo xingando sua sorte? Provavelmente não. É aí que o “Memento Mori” entra em ação. Ter consciência de sua mortalidade torna você forte e resiliente para encarar os problemas como precisam ser encarados. 

Logo ao acordar, antes de pegar o celular e se afogar em notificações, dedique um minuto para refletir: "Se hoje fosse meu último dia, como eu gostaria de vivê-lo?" Essa pergunta simples, mas profunda, pode mudar completamente o seu dia. Como dizia Sêneca: "A cada dia, devemos nos preparar para a morte, pois ela virá, quer estejamos preparados ou não." Talvez essa reflexão te leve a ligar para um amigo que você não vê há tempos, a finalmente começar aquele projeto que sempre adiou ou simplesmente a apreciar o café da manhã com mais calma. A morte nos lembra que o tempo é curto – e que não podemos desperdiçá-lo com distrações.


Outra situação comum: aquela reunião no trabalho que não saiu como planejado. Seu chefe criticou suas ideias, um colega levou o crédito pelo seu trabalho, e você sai de lá se sentindo frustrado e desvalorizado. É fácil deixar que essas pequenas irritações dominem o seu dia, mas e se você parasse para pensar: "Isso vai importar daqui a 5 anos? Ou na hora da minha morte?" Como Epicteto ensinava: "A morte e o exílio são coisas que aterrorizam os homens. Mas não são coisas que dependem de nós. O que depende de nós é enfrentá-las com coragem." A resposta vai te ajudar a deixar para lá o que não vale a pena e focar no que realmente importa.

E não são apenas as grandes decisões que o “Memento Mori” pode transformar. Ele também nos ajuda a valorizar os pequenos momentos que, no fim das contas, são os que mais importam. Um café quente pela manhã, um abraço de quem a gente ama, um dia de sol depois de uma semana chuvosa – essas são as coisas que fazem a vida valer a pena. Como Cícero dizia: "A vida dos mortos está na memória dos vivos." Então, celebre esses pequenos prazeres. Agradeça por eles. E, sempre que possível, crie memórias que vão durar além do seu tempo.


Imagine, por exemplo, que você está em casa depois de um dia longo e cansativo. Seus filhos estão assistindo TV, sua esposa está no celular, e você está prestes a fazer o mesmo. Mas, em vez de se desconectar, você decide propor um jogo de tabuleiro ou uma conversa sobre como foi o dia de cada um. Esses são os momentos que ficam. Esses são os momentos que a morte nos lembra de valorizar.


Você já percebeu como muitas pessoas vivem como se fossem imortais? Passam anos adiando sonhos, esperando a aprovação dos outros ou presas em empregos que não gostam, como se tivessem todo o tempo do mundo. O Memento Mori nos liberta dessa ilusão. Quando aceitamos que a vida é curta, ganhamos a coragem necessária para tomar as rédeas da nossa própria história. Como dizia Sêneca: "Não é que temos pouco tempo, é que perdemos muito." A morte nos lembra que somos responsáveis por nossas escolhas e que cada dia é uma oportunidade para viver com integridade e propósito.

Pense naquela pessoa que você conhece – ou talvez até em você mesmo – que vive reclamando do trabalho, mas nunca toma uma atitude para mudar. "Um dia eu mudo de emprego", "um dia eu começo aquele projeto", "um dia eu vou viver a vida que sempre sonhei". O problema é que esse "um dia" pode nunca chegar. A morte nos lembra que o tempo é agora. Ela nos tira da zona de conforto e nos empurra para a ação. Como Marco Aurélio refletia: "Tudo é efêmero, tanto o que se lembra quanto o que é lembrado." Se tudo é passageiro, por que adiar o que realmente importa?


E não se trata apenas de grandes mudanças, como trocar de carreira ou mudar de cidade. O “Memento Mori” também nos ajuda a enfrentar os pequenos medos do dia a dia. Aquela conversa difícil que você está evitando, aquele projeto pessoal que você sempre quis começar, mas tem medo de falhar – a morte nos lembra que o fracasso é temporário, mas o arrependimento pode durar uma vida inteira. Como Epicteto ensinava: "Não tema a morte, mas sim nunca começar a viver."


A consciência da morte também nos liberta da necessidade de agradar os outros. Quantas vezes você deixou de fazer algo que realmente queria porque tinha medo do que os outros iam pensar? Quantas vezes adiou um sonho porque "não era o momento certo"? A morte nos lembra que o momento certo é agora. Como dizia Sêneca: "A vida é longa se você souber usá-la." Então, use-a. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Não espere o "momento perfeito" para ser feliz, porque ele pode nunca chegar.

Quando aceitamos que a vida é finita, passamos a valorizar mais os pequenos momentos – um café quente pela manhã, um abraço de quem a gente ama, um dia de sol depois de uma semana chuvosa. Esses são os momentos que fazem a vida valer a pena. Como Cícero dizia: "A vida dos mortos está na memória dos vivos." Então, celebre esses pequenos prazeres. Agradeça por eles. E, sempre que possível, crie memórias que vão durar além do seu tempo.


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