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DOS ESPÍRITOS LIVRES | O que Nietzsche tem a dizer sobre você?

Todos nós já devemos ter usado a expressão “espírito livres” seja para denominar alguém ou alguma atitude libertária nossa, não concorda?


Mas já parou para pensar de onde vem esta expressão, o que é realmente ser um espírito livre? Qual filósofo e corrente filosófica tentou explicar este estado de espírito? 



Fique tranquilo! pois hoje neste vídeo vamos explicar a meu modo o que eu extraí deste conceito ao ler a obra Humano, Demasiado Humano de Nietzsche. Não busquei explicações de grandes nomes do cenário nacional especialistas em Nietzsche, porque não quero viciar minha interpretação da obra para deixar algo único e personalizado para você. Não quero que confie em mim, pois cada um de nós podemos ter impressões diferentes ao ler o capítulo I da obra. Não se trata de certo ou errado. 



Vou dividir o vídeo em três partes, a primeira delas falaremos sobre como era a Alemanha na década de 1870 em que Nietzsche escreveu o segundo livro em que trouxe a perspectiva de que os valores são produtos da cultura e da história, e não têm um fundamento absoluto. Essas simples interpretação particularmente inocente que pode mudar toda a sua estrutura do pensamento, acreditem:


Imagine que você recebeu um manual sobre como montar uma cômoda, a ordem e as ferramentas necessárias. Este manual são nossos valores, crenças, leis, dogmas, preconceitos. Você tem duas escolhas, seguir fielmente o manual, embora às vezes talvez se confunda nas peças e na ordem de montagem e tenha que refazer, mas o final é sempre o mesmo, você montará seu móvel, às vezes não tão perfeito no sentido de aperto dos parafusos, ou mesmo sobre alguma peça, mas ainda assim, montado - como também é nossa vida. 


Porém vamos supor que você olhe o manual, mas percebe que há outro caminho, você visualize que com algumas peças extras ou menos retirando algumas delas você consegue montar outro estilo de móvel, às vezes você não tem as ferramentas necessárias ou sugeridas, você entende o manual, você o leu, mas prefere pensar por si só, você está consciente do que está fazendo, se precisar usar o manual, usará, mas não estará em modo automático ou sem criatividade. É isso que os valores são, uma construção social, uma instrução de que certos comportamentos fazem bem a harmonia social e outros não, porém nada é uma verdade absoluta, não há valores absolutos. 


É assim que Nietzsche apresenta a sua obra, é sobre ela que vamos debruçar hoje. 


"Ele exige demais, me disseram alguns, é dirigido a homens desimpedidos da pressão de deveres rudes, requer inteligências finas e delicadas, precisa de excesso, excesso de tempo, de limpidez do céu e do coração, de ócio no sentido mais ousado - todas elas, coisas boas que nós, alemães de hoje, não temos e, portanto, também não podemos dar." - Depois de uma resposta tão amável, minha filosofia me aconselha a calar e não continuar a fazer perguntas, tanto mais que, em certos casos, como diz o ditado, só se permanece filósofo quando se fica em silêncio.

É por isso, que vamos buscar explicar o que Nietzsche criou para si, o que seriam esses espíritos livres, como navegar por este mar de desilusão?


No restante do vídeo vamos dar um prefácio sobre o autor e sua intenção com o livro Humano Demasiado, Humano, e por fim, vamos explicar o capítulo I, o que Nietzsche dedicou a explicar o que são os “espíritos livres”, como nos tornamos pessoas de almas livres, os perigos de se entorpecer com estes conceito e os benefícios que podemos agregar em nossa vida. 



Em 1878, a Alemanha era um país em rápido desenvolvimento. A economia estava crescendo, o setor industrial estava se expandindo e a população estava aumentando. O país também estava passando por uma série de mudanças sociais e culturais.


O imperador Guilherme I era o chefe de Estado, mas o poder real estava nas mãos do Parlamento. O Partido Conservador era o partido dominante no Parlamento, mas o Partido Liberal também estava ganhando força. A indústria siderúrgica e a indústria química estavam se desenvolvendo rapidamente. A população estava se urbanizando, e a classe trabalhadora estava crescendo. O movimento feminista também estava ganhando força. Richard Wagner, um dos compositores mais importantes da história da música, estava vivendo na Alemanha na época de Friedrich Nietzsche, o físico alemão Wilhelm Röntgen havia descoberto os raios X, a literatura está implodindo e grandes obras e a cultura estava mudando. O filósofo foi influenciado pelo clima de mudança e inovação que permeava o país.  



O livro Humano, Demasiado Humano, foi publicado em 1878, é considerado uma obra de transição na obra de Friedrich Nietzsche. Nele, o filósofo alemão abandona o idealismo e o moralismo e adota uma perspectiva mais cética e crítica.


Em Humano, Demasiado Humano, Nietzsche questiona a validade dos valores morais tradicionais, como o bem, o mal, a justiça e a verdade. O filósofo também critica a ideia de progresso, que era dominante na época. Para ele, o progresso é uma ilusão, pois a humanidade sempre está sujeita a recaídas e retrocessos.


Nietzsche, em Humano, Demasiado Humano, Nietzsche começa a desenvolver sua crítica aos valores morais tradicionais. Ele se preocupou com o modismo se seguir ideias abstratas pelos simples fato que demonstram saber, conhecimento, embora o próprio Nietzsche reconheça o valor dos resultados das ciências positivas de seu tempo. 


Por essa razão adverte que existe verdade e verdade, que existe conquista e conquista, mas que existe também um futuro seguro para a humanidade, uma vez que seja depurado das inverdades, das superstições, dos preconceitos, da religião imposta e desumana, porquanto unicamente divina e tirânica, da falta de liberdade, sobretudo do espírito, do passado histórico cristalizado, enfim, depurado de tudo o que é fantasia, pura imaginação, divino muito divino e pouco humano, demasiado pouco humano. 


Nietzsche estabeleceu alguns pilares para desenvolver seu pensamento: a impressão, a necessidade, a assimilação e a ficção. 


Em outras palavras, a impressão que confere ao homem a totalidade do espaço, do tempo e da causalidade; a necessidade de se apoiar no caos primordial das sensações; a assimilação da crença e da descrença numa única resultante psicológica; a ficção do mundo-verdade. É assim que Nietzsche aprofunda na análise da verdade e do mundo, remontando ao passado, penetrando no presente e vislumbrando um futuro. 


Assim veremos ele criando uma reflexão sobre coisas primeiras e derradeiras, analisa a história dos sentimentos morais que perpassaram todos os séculos e milênios da história humana, crítica e recrimina a vida religiosa do homem, muito embora chegue até a elogia-la sob certos aspectos. 



Nietzsche nasceu Rocken na Alemanha, no dia 15 de outubro de 1884. Seu pai faleceu quando ele tinha cinco anos de idade. Sua mãe o educou nos rígidos princípios da religião cristã. Ele cursou teologia e filosofia clássica na universidade de Bonn. Lecionou Filologia na Universidade de Basiléia, na Suíça, de 1868 a 79, saindo por causa de sua doença, passando a receber 3000 francos suíços a título de pensão. Isso permitiu a ele viajar e financiar as suas publicações. Teve uma grande decepção ao não conseguir levar a termo o seu casamento com Lou Andreas Salomé, por causa da sífilis contraída em 1866. Depois disso, cada vez mais doente, se entregou à solidão e ao sofrimento, isolando-se do mundo em casa na companhia das sua mãe e irmã, mulheres controladoras e fervorosas religiosas. Atingido por crises de loucura em 1889, passou os seus últimos anos reclusos, vindo a falecer em 25 de agosto de 1900 em Weimar. 


Nietzsche é um filósofo que não tem medo de navegar por ideias opostas e retornar a base que ele mesmo contesta, irrequieto, perseguidor, o tipo de homem que vivia recurvado sobre si mesmo. Fascinado por tudo o que resplande vida. Ao mesmo tempo que desconstruia os valores, era também religioso de formação por sua família. Defensor da beleza da vida, era também crítico feroz de toda fraqueza humana, por isso mesmo ele era o seu próprio campo de pesquisa, algoz de si mesmo, estava sempre em guerra com seus pensamentos e nessa mistura explosiva de ideias e críticas, ele nos convidou a sermos espíritos livres. 


Assim, ele disse, em seu prefácio ao falar de si mesmo: “chamam meu livros de uma escola da suspeita, mais ainda, do desprezo, felizmente também da coragem, até da temeridade. De fato, eu próprio não creio que jamais alguém tenha olhando para o mundo com uma suspeita tão profunda, e não apenas como ocasional, advogado do diabo, mas também, para falar em termos teológicos, como inimigo e provocador de Deus.


Logo, Nietzsche introduz a tema espírito livres, ao afirmar que sempre que precisava se curar ou se auto restabelecer, era a convicção de que não era o único a me comportar assim, a ver desse modo. Basta eu estar vivo ainda; e a vida, além do mais, não é uma invenção da moral; ela quer ilusão, ela vive da ilusão. 


Foi assim, portanto, que Nietzsche criou para si os “espíritos livres” como uma espécie de companhia para ficar com coisas boas entre a doença e o isolamento. Como que valentes companheiros e fantasmas, com os quais se conversa e se ri, e que se manda para o diabo, quando se tornam aborrecidos, como um substituto de amigos que fazem falta. Profetizando que talvez algum dia haveria pessoas além de sua singela imaginação em relação a percepção sobre a vida. 



Um espírito livre significa amadurecimento sobre como nós percebemos a vida, sobre o que temos como valores absolutos. Trata-se de construir uma visão crítica sobre si, sobre a vida e sobre os dogmas, após ter uma consciência leve sobre si e sobre as nuances e instabilidade que a vida pode ofertar, ser dono de uma serenidade e plenitude sobre os acontecimentos à nossa volta. 


Por isso, Nietzsche pergunta, qual é a amarra mais firme? Quais as cordas que são quase impossíveis de romper? 


E ele mesmo responde: os deveres e os valores. 


Estes, como convém à juventude, essa timidez, e delicadeza diante de tudo que é venerado há muito e digno, o reconhecimento pelo solo que crescemos, a gratidão pelas mãos que nos guiaram, pelo santuário que aprendeu a orar. Esse sentimento de que devemos retribuir, seguir sem questionar, sem pensar sobre. Essas são as cordas mais difíceis de se escapar. 


Para essa espécie de servo, afirmou Nietzsche, a libertação chega de repente como um terremoto, a jovem alma é subitamente sacudida, arrancada - ela própria não entende o que se passa. É uma violenta e perigosa curiosidade por mundo desconhecido, um sentimento de que “antes morrer do que viver aqui nesta conformidade de pensamento, neste engano de de verdades absolutas. 


Nietzsche está falando sobre coisas que achamos ser fundamentais e nos fazem viver em uma miséria intelectual. Por exemplo, pega a inquisição, como a religião foi usada para construir uma verdade absoluta de que queimar e torturar pessoas era a vontade de Deus, como as pessoas se sujeitam a uma vida de restrição absoluta, como o beatismo na esperança de serem perdoadas de um pecado que disseram a ela ser. Como nós somos influenciados por discursos políticos vazios, com músicas vazias de sentido, com líderes egocêntricos e inseguros que arrotam demagogia aos montes na imprensa que seguimos como ovelhinhas para abraçar os lobos.


É sobre essa torpeza, essa anestesia mental, que Nietzsche se coloca como um farol, não para iluminar o caminho, porque ele não propõe caminhos e nem convida ninguém a seguir suas ideias, Nietzsche é apenas um catalisador, ele provoca a reflexão, causa a sensação da primeira explosão de energia e de vontade de se autodeterminar, de se auto estimar, essa vontade de vontade livre. O libertado procura doravante provar seu próprio domínio sobre as coisas. Ele ronda feroz em torno de si, com uma avidez insaciável. É neste ponto que as pessoas dirão que você é louco, libertino e avesso a boa e velha moral. 



E por assim dizer, Nietzsche escreveu, sem responder a seus próprios questionamentos, a preocupação que alimenta a alma humana, “o que eu coloco no lugar dos deveres, das minhas crenças, dos valores que destruí?”


No fundo de suas agitações e de seus transbordamentos - pois, pelo caminho, está inquieto e desorientado como num deserto-surge o ponto de interrogação de uma curiosidade cada vez mais perigosa. "Não se pode inverter todos os valores? E o bem é talvez o mal? E Deus nada mais uma invenção e uma astúcia do diabo? Talvez, em última análise, tudo esteja errado? E se nós nos enganamos, não somos por isso mesmo também enganadores? Não temos de ser igualmente enganadores?" - Esses são os pensamentos que o guiam e que o extraviam, sempre mais avante, sempre mais longe. A solidão o cerca e o envolve, sempre mais ameaçadora, mais estranguladora, mais pungente, essa temível deusa e mãe cruel das paixões - mas quem sabe hoje o que é a solidão?...

Nietzsche continua:


Desse isolamento doentio, até essa liberdade amadurecida do espírito, que é também autodomínio e disciplina do coração e que permite o acesso para maneiras de pensar múltiplas e opostas; até esse estado interior, saturado e repleto do excesso de riquezas, que exclui o perigo de que o espírito se perca, por assim dizer, a si mesmo em seus próprios caminhos e fique inebriado em algum recanto; até essa superabundância de energias plásticas, curativas, educativas e reconstituintes, que é justamente o sinal da grande saúde, essa superabundância que confere ao espirito livre o perigoso privilégio de poder viver a título de experiência e se entregar à aventura: o privilégio de domínio do espírito livre!
Ou seja, um indivíduo livre pode ser capaz de aprender com experiências negativas, em vez de se deixar abater por elas. Ele é capaz de se conectar com pessoas de diferentes culturas e perspectivas, em vez de se isolar em seu próprio mundo, além de se reinventar e se adaptar a novas situações, em vez de se apegar ao passado e superstições sem significado para a vida humana. 

A liberdade amadurecida do espírito é um objetivo que vale a pena perseguir. Ela pode nos ajudar a viver uma vida mais plena. 


Há aí um estado intermediário, um sentimento de liberdade de pássaro, de vista de pássaro, de atrevimento de pássaro, uma combinação em que a ambição e o desprezo terno se ligaram. Um "espírito livre" - essa expressão fria palavra faz bem nessa condição, quase que aquece. Já se vive, não mais nos laços do amor e do ódio, sem sim, sem não, voluntariamente perto, voluntariamente longe, de preferência escapando, evadindo-se, alçando vôo, ora fugindo, ora voando para o alto; está-se mal acostumado como todo aquele que viu alguma vez uma imensa diversidade de objetos abaixo de si-e a pessoa se torna o contrário daqueles que se preocupam com coisas que não lhes dizem respeito.


O espírito livre já não se preocupa mais…


Porém há uma advertência que Nietzsche deixa aos espíritos distraídos, ou seja, o perigo da arrogância e do ego, a busca pela liberdade se tornando sua própria e paradoxal corrente. Por exemplo, ao atacar os valores cristãos podemos nos sentir tão confiantes de nossa falsa superioridade intelectual, tão fascinados por acreditar está pensando como um espírito livre que podemos estar sendo levianos e iludidos com o que tomamos para colocar no lugar, ou seja, eu torno o ataque às bases cristãs pelo simples fato de ser, e repugno tudo, sem questionar, apenas para ser do contra. Ou seja, em palavras simples, é igual aquele irmão birrento que quer o pirulito do mais novo, mas quando consegue continua insatisfeito, querendo de volta o seu. 



Nietzsche traça um caminho decifrando as fases que os espíritos livres vencem antes de se tornarem donos de si. Primeiro vimos a compreensão de que nem tudo é o que parece ser, de que há verdade e verdade, e nada é absoluto. Em segundo lugar, vemos que entender isso é como um soco no estômago, ficamos zonzos, buscando algo para se agarrar, queremos acreditar naquilo que nos prendem, nós sentimos mal por estar escapando da manada. Em terceiro, vem a dúvida e a felicidade por perceber que não tem mais volta, que uma vez despertos, enfrentariamos os julgamentos e a angustiante questão de não saber o que colocaríamos no lugar ao subverter a ordem já estabelecida. 


Agora vem a quarta fase, a cura, ou seja, o espírito livre se aproxima de novo da vida; lentamente, é verdade, quase recalcitrante, quase desconfiado. 


Em tomo dele tudo se faz mais caloroso, mais dourado, por assim dizer, sentimento e simpatia adquirem profundidade, ventos brandos de todo o tipo cruzam por cima dele. Ele tem quase a impressão de que pela primeira vez seus olhos se abrem para as coisas que estão próximas. Está perplexo e fica sentado em silêncio: onde estava ele, então?  Ele lança para trás um olhar de reconhecimento por suas viagens, por sua dureza e por seu alheamento de si, por seus olhares ao longe e por seus voos de pássaro nas frias alturas. Que bom não ter ficado como um carinhoso e tristonho preguiçoso sempre "em casa", sempre "ao lado de si"! Estava fora de si; não há nenhuma dúvida.


O espirito livre, cada vez mais livre, comece a se revelar o enigma dessa grande liberação que até então havia esperado, obscuro, suspeito, quase intocável, em sua memória. Se, durante muito tempo, mal ousava perguntar-se: "Por que tão afastado? Táo só? Renunciando a tudo o que eu respeitava? Renunciando a esse próprio respeito? Por que essa dureza, essa desconfiança, esse ódio contra minhas próprias virtudes?"


Agora ele ousa, pergunta em voz alta e até já ouve alguma coisa como resposta. "Tu devias tornar-te senhor de ti, senhor de tuas próprias virtudes. Antes, elas eram senhoras de ti, mas elas não podem ser senão teus instrumentos ao lado de outros Instrumentos. Devias ter o domínio sobre teu pró e teu contra e aprender a arte de agarrá-los e dispensá-los segundo teu objetivo superior do momento. Devias aprender a tomar o elemento de perspectiva que há em toda a avaliação.


Devias aprender a captar a injustiça necessária que subsiste em todo pró e contra, a injustiça como inseparável da vida, a própria vida como condicionada pela perspectiva e sua injustiça. Devias sobretudo ver com teus próprios olhos onde é que a injustiça é sempre maior, a saber: onde a vida tem seu desenvolvimento mais mesquinho, mais restrito, mais pobre, mais rudimentar e onde, no entanto, não pode deixar de se tomar ela própria por finalidade e medida das coisas e, por amor à sua subsistência, esmigalhar e por em causa, furtiva, mesquinha e incessantemente o que é mais nobre, maior, mais rico - devias ver com teus olhos o problema da hierarquia e a maneira pela qual o poder, o direito e amplitude da perspectiva crescem juntos à medida que se elevam" "Devias" - basta, o espírito livre sabe doravante a qual "deve" ale obedeceu e também qual é agora seu poder, o que só agora-lhe é permitido...


Dessa forma é que o espírito livre se dá uma resposta com relação a esse enigma da liberação e acaba. O que aconteceu comigo, diz ele, deve acontecer a todo aquele em quem uma missão quer tomar seu corpo e "vir ao mundo". 





Admitindo que o problema da hierarquia é aquele de que nós, espíritos livres, podemos dizer que é o nosso problema: até que finalmente nós, espíritos livres, tivéssemos o direito de dizer: "Aqui está um problema novo! Aqui está uma longa escada, em cujos degraus nós mesmos sentamos e pelos quais subimos - degraus que nós mesmos fomos em algum momento!


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