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Desperte para a Vida: Superando os Cinco Estágios do Caixão

Atualizado: 29 de dez. de 2023


Na vida cotidiana, muitos de nós inadvertidamente nos encontramos presos no que eu gosto de chamar de "caixão" da existência. Uma metáfora ousada, mas não menos realista, que reflete a alienação que permeia nossa rotina diária. Imagine-se, por um momento, encapsulado nessa caixa imaginária, imerso em alienação, procrastinação, ou até mesmo na obscura escuridão da depressão.



Estamos verdadeiramente vivendo ou apenas passando pelos dias como espectadores indiferentes de nossas próprias vidas? Esta é a questão que paira sobre a metáfora do caixão, que, de maneira ousada, busca despertar em nós uma percepção aguçada sobre a necessidade urgente de rompermos com essa letargia existencial.


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Despertar para a própria existência é um ponto crucial para o amadurecimento. Afinal, quantos de nós não sucumbiram ao conforto aparente do sono profundo, onde o despertador da vida soa, mas nós apertamos a tecla "soneca" e voltamos ao aconchego da cama? Essa resistência ao despertar não é apenas uma questão de preguiça, mas sim o medo intrínseco que o despertar traz consigo. É confrontar as verdades inconvenientes, é romper com a comodidade do caixão auto imposto.



Ao canalizar um pouco do pensamento filosófico, encontramos conforto nas palavras de Sócrates: "Uma vida não questionada não merece ser vivida." Assim, a necessidade de nos desvencilharmos desse caixão torna-se crucial. Não é apenas sobre viver, é sobre viver com propósito, consciência e se tornar parte de uma comunidade.


Este artigo busca explorar os estágios desse despertar, delineando um caminho que vai desde o entorpecimento dentro do caixão até a transformação genuína e a consciência desperta. Afinal, é somente quando reconhecemos a necessidade de superar esses estágios que nos libertamos da apatia e abraçamos a verdadeira essência da vida.


I. DENTRO DO CAIXÃO EXISTENCIAL


No primeiro estágio, encontramos aqueles que estão, figurativa e muitas vezes literalmente, dentro do caixão de suas próprias existências. São indivíduos mergulhados em estados de alienação, onde a conexão com a própria vida se dissipa, ou procrastinação, onde adiamentos contínuos se tornam uma maneira de evitar encarar a realidade. Não podemos esquecer da obscura sombra da depressão, que lança seu manto sobre aqueles que se sentem aprisionados na escuridão.


Estar dentro desse caixão não é, de forma alguma, o capítulo final da jornada. Pelo contrário, é um estado no qual muitos inadvertidamente se encontram enfiados, podendo permanecer nessa condição até o último suspiro. A alienação, a procrastinação e a depressão formam uma tríade sombria que aprisiona o indivíduo, obscurecendo a visão de possibilidades além das paredes do caixão.

Desperte para a vida, foto de uma mulher pensativa em um clima frio

Não é apenas sobre estar adormecido; é sobre permanecer adormecido. É um estado de entorpecimento onde a própria existência parece desprovida de significado e propósito. A analogia do caixão destaca a gravidade desse estágio, sugerindo que, ao permanecer nesse estado, a vida pode eventualmente se desvanecer sem que se tenha verdadeiramente vivido.



Portanto, no primeiro estágio, a ênfase recai sobre o reconhecimento da própria condição. É o momento de abrir os olhos para a realidade que se desenha e compreender que a sua história ainda não chegou ao seu desfecho. Este estágio é um chamado à autoconsciência, à avaliação crua da situação, pois é apenas ao reconhecer o problema que se abre a porta para a possibilidade de transformação.


II. O DESPERTAR EXISTENCIAL


No segundo estágio, o despertar emerge como uma luz no fim do túnel do sono profundo. É como acordar de um transe, onde a consciência começa a dissipar as sombras do caixão existencial. No entanto, engana-se quem pensa que permanecer desperto é uma jornada fácil.


Comparado a acordar de um sono profundo, o despertar do caixão existencial traz consigo desafios únicos. A dificuldade não está apenas em abrir os olhos, mas em resistir à atração magnética do retorno ao estágio anterior. É como a batalha contra o modo soneca do despertador, onde a sonolência tenta seduzir de volta ao conforto conhecido.


Filosoficamente, esse estágio está presente nas palavras de Nietzsche sobre o "eterno retorno". A resistência ao despertar muitas vezes decorre do medo do desconhecido, da hesitação em confrontar verdades incômodas. A tentação de voltar ao caixão, onde a alienação é uma fuga confortável, é uma sombra persistente.



Portanto, o segundo estágio não é apenas sobre abrir os olhos para a realidade; é sobre manter esses olhos abertos. É sobre resistir à sedução do sono profundo, resistir à vontade de continuar na insignificância de nosso mundinho, no desânimo para buscar uma vida melhor. É aqui que a jornada se torna verdadeiramente desafiadora, exigindo uma determinação firme para enfrentar a verdade de frente. Afinal, é sempre mais fácil reclamar ou culpar os outros por nossos fracassos pessoais.


III. SAIA DA CAIXA EXISTENCIAL


No terceiro estágio, a jornada de despertar atinge um ponto crucial: sair da caixa é uma questão de autoconhecimento e consciência. Romper as barreiras do sono profundo torna-se uma missão, e a tarefa de quebrar a tampa do caixão é um desafio assim como de Hércules na mitologia grega. Esta não é uma simples mudança de perspectiva; é uma ação radical para transcender a zona de conforto.


Imagine o caixão como uma concha apertada, onde a resistência à mudança é palpável. Tatear e buscar sair dessa caixa de nada existencial, de procrastinação, torna-se um ato simbólico, um gesto corajoso de rompimento com a inércia que mantinha a existência limitada.


Foto de mãe e filha cozinhando feliz juntas

Kierkegaard sobre a "angústia da liberdade", afirmou que a liberdade implica responsabilidade, onde cada escolha molda o caminho à frente. Quebrar a tampa é, portanto, assumir a responsabilidade por nossa própria existência.


Faz-se necessário que se busque a decisão consciente de abandonar a segurança de fazer tudo no modo automático, de acordar por acordar, trabalhar sem propósito profissional, manter um relacionamento por conveniência. É preciso fazer algo diferente do que tem tentado e não tem dado certo.



IV. TRANSFORMAÇÃO DE MENTALIDADE


No quarto estágio, não estamos falando apenas de despertar; estamos adentrando a esfera da transformação. Aqui, não é apenas sobre se libertar do caixão, mas sim sobre se tornar o agente da própria mudança e, consequentemente, catalisar transformações ao redor.


A transformação, meu caro leitor, é um território sem retorno. Uma vez quebrada a tampa do caixão, não há como voltar à letargia anterior. Essa metamorfose é como uma corrente elétrica que percorre não só a sua vida, mas reverbera em tudo ao seu redor. Não é apenas uma mudança de hábitos; é uma mudança fundamental na perspectiva, nas aspirações e na maneira como você interage com o mundo.



Não é um simples ajuste de rota; é uma redefinição completa do seu eu interior. E o mais incrível? Essa transformação não se limita a você. Ela se projeta, inspira e toca a vida daqueles ao seu redor. É como se, ao sair do caixão, você abrisse a porta para outros fazerem o mesmo.


V. COMO MUDAR DE PERSPECTIVA?


Mudar de perspectiva não é uma jornada linear, na verdade é mais um emaranhado de acontecimentos em nossa vida. A mudança de perspectiva vem tanto de nossos erros, quanto de bons relacionamentos, acertos, tristeza, decepções, alegrias… é todo este conjunto que cercam nossa vida que constrói nossa personalidade, que faz com que aprendemos a adquirir paz e serenidade em nosso modo de encarar o mundo.


Conexões saudáveis desempenham um papel crucial, pois estamos intrinsecamente ligados ao contexto que nos cerca. As pessoas ao nosso redor podem ser catalisadoras para o crescimento ou âncoras que nos puxam de volta ao caixão. A filosofia de Sócrates, que enfatiza a importância das relações, ao dizer que: "Uma vida não questionada não merece ser vivida", e é através do diálogo e da troca de ideias que o despertar se fortalece.


Sartre disse, "a liberdade está no interior da nossa existência", e essa liberdade traz consigo o ônus da responsabilidade contínua. Manter-se vigilante e persistir nos novos caminhos trilhados é essencial para evitar o retrocesso ao torpor anterior.



Cada escolha, é um passo em direção ao despertar, exige uma resiliência constante. Afinal, a mudança de estágio não é um destino final, mas sim um processo em constante evolução.


Para aprender você deve estar disposto a ouvir os outros a sua volta, e isso pode ser feito de três formas: você se propõe a aprender ouvir realmente as pessoas e aprender com as experiências delas; você pode ler livros em que compartilhem estas experiência e buscar um reflexão sobre as opiniões lidas; ou você pode olhar para suas próprias frustrações e aprender com seus próprios erros.


Despertar, sair da caixa, envolve estar disposto a compartilhar com o outro experiência e buscar experiências para aprender. Envolve mais ação do que observação.


Por isso recomendo que adote o hábito da leitura alinhado com a prática de atividades esportivas. Manter o corpo saudável e em movimento, é fundamental para manter a mente afiada para o aprendizado. Quando você faz essas duas coisas, a sua vida começa a se transformar em algo mais completo e com sentido.


Seus hábitos são diretamente impactados quando conseguir conciliar leitura e movimento. Verá que logo começará a se alimentar melhor, terá mais consciência financeira, aprenderá mais sobre relacionamento humano, será capaz de maior empatia e compaixão. Ler te torna humano, conhecimento te torna mais interessante e mais versátil para lidar com as intempéries da vida cotidiana.


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