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Como encontrar o seu propósito na vida?

Vivemos em uma era marcada por incessantes demandas e ritmos frenéticos, onde muitas vezes nos vemos imersos em um mar de tarefas sem questionar a razão fundamental de nossa existência. Diante desse desafio contemporâneo, surge a busca pelo propósito de vida, um anseio que vai além do mero cumprimento de obrigações diárias. Afinal, o que significa verdadeiramente ter um propósito na vida?


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Ao longo da história, diferentes autores literários, filósofos, pintores e teólogos têm explorado a complexa teia que entrelaça a existência humana. Por mais que tenhamos hipóteses interessantes de todos os lados, saber o nosso propósito parece estar cada vez mais ligado ao bem-estar psicológico, à realização pessoal e até mesmo à longevidade.


É interessante notar que, segundo estudos da psicologia positiva, indivíduos que identificam um propósito claro em suas vidas tendem a apresentar níveis mais elevados de felicidade e resiliência. Viktor Frankl, renomado psiquiatra e sobrevivente do Holocausto, argumentou que a busca pelo sentido é uma força motriz fundamental na existência humana, capaz de fornecer resistência em meio às adversidades.




Diante desse contexto, surge a necessidade de nos questionarmos: Afinal, como podemos encontrar o propósito que transcende as trivialidades cotidianas? Quais perguntas devemos nos fazer para desbravar nossa própria essência e descobrir a direção que nos conduzirá a uma vida significativa?


Este é um convite à reflexão, um mergulho na busca por significado e uma oportunidade para desvendar os mistérios que permeiam a busca incessante pela razão de ser. Vamos, juntos, explorar as perguntas cruciais que nos conduzirão ao âmago do propósito na vida.


Entenda seus valores


Para iniciar neste tema sobre como encontrar propósito na vida, é imperativo desvendar quais são os nossos valores fundamentais. Os valores, são como pilares invisíveis que sustentam nossas decisões e ações, são o alicerce sobre o qual construímos nossa existência. Entender esses valores é o primeiro passo para desvendar o significado e nos dar propósito.



Aristóteles proclamou sabiamente: "Conhecendo a si mesmo é o princípio de toda sabedoria." Esta frase é um ótimo caminho para iniciarmos, pois, somos convidados a observar nosso diálogo interno. Ele nos incentiva a questionar, manter uma atenta vigilância sobre nossa consciência. 


Santo Agostinho, em sua obra "Confissões", reflete sobre a busca por Deus como uma jornada interior. Ao entender nossos valores, nos aproximamos do divino que reside em nós, trazendo à luz os princípios que transcendem a temporalidade e orientam nossas vidas.


Na literatura, Shakespeare nos lembra de que "a alma do mundo é o livro e aqueles que não viajam lêem apenas uma página". Os grandes romancistas e poetas não apenas nos proporcionam histórias envolventes, mas também espelham os dilemas éticos e morais que enfrentamos. Ao nos identificarmos com personagens e enredos, somos levados a refletir sobre o que ressoa em nossas almas, revelando nossos valores mais profundos.



Immanuel Kant, ao falar sobre a ética e o propósito destaca que em geral tendemos a querer que aquilo que acreditamos, se tornem leis universais, é da nossa natureza questionarmos sobre o que acreditamos e valorizamos. O entendimento dos nossos valores não é apenas um exercício introspectivo, mas também uma jornada ética que molda nossa interação com o mundo.


É por isso que precisamos primeiro entender quais valores fundamentam nossos pensamentos, ações e convicções. Quando entendemos o que é importante para nós, somos capazes de direcionar nossos propósitos na vida. Por exemplo, um homem que pensa ser honesto, responsável e fiel, será capaz de construir suas carreira profissional, interpessoal e com a comunidade direcionada para o bem comum, ele se torna capaz de sacrifícios pessoais em torno de outras pessoas, ele fará destas dificuldades uma força que o impulsiona a agir cada vez mais dentro daquilo que ele acredita ser uma postura de valor. Isso é muito benéfico para a harmonia social. 


Por isso, é importante para você identificar as pedras angulares de nossas vidas. Pode ser a conexão interpessoal, o autodesenvolvimento, a contribuição para a sociedade ou a busca incessante por conhecimento. Ao discernir o que verdadeiramente valorizamos, começamos a esculpir a moldura de nosso propósito.


A ciência da psicologia, em particular a teoria dos valores humanos de Schwartz, destaca a diversidade dos valores individuais e sua influência na tomada de decisões. Reconhecer e abraçar esses valores é essencial para alinhar nossas escolhas com nossa essência mais profunda.


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As crenças que abraçamos moldam não apenas nossas percepções do mundo, mas também nossas ações cotidianas. Examinar e compreender nossas crenças é um exercício de autenticidade, que nos permite discernir entre convicções internalizadas e aquelas que foram impostas pela sociedade, cultura ou experiências passadas.



Ao explorar nossas crenças, é crucial distinguir entre aquilo que aceitamos passivamente e o que verdadeiramente ressoa conosco. O filósofo existencialista Jean-Paul Sartre argumentou que somos condenados à liberdade, e é na aceitação responsável dessa liberdade que encontramos o terreno fértil para semear nosso propósito. 


É preciso entender o que te motiva. Essa força disciplinada e interna a nós é que impulsiona nossas ações. Ao refletir sobre o que nos motiva, exploramos não apenas as recompensas tangíveis, mas também as sementes de paixão e entusiasmo que florescem em nossos corações.


A psicologia motivacional destaca a distinção entre motivação extrínseca e intrínseca. Identificar as fontes que genuinamente nos movem, aquelas que emanam de nossos propósitos mais profundos, proporciona clareza sobre o que realmente importa em nossa busca por significado.


Neste primeiro passo, não estamos apenas buscando respostas; estamos pavimentando o caminho para uma compreensão de nós mesmos. À medida que sondamos nossos valores, crenças e motivações, começamos a visualizar os contornos de nosso propósito, uma descoberta que não apenas nos orienta, mas também nos conecta com a essência de quem somos.


Reconheça seus Talentos 


Em nossa busca pelo propósito, o segundo passo nos conduz ao fascinante terreno dos talentos pessoais, uma área frequentemente negligenciada, mas que desempenha um papel crucial na trama do significado individual.


Muitos de nós acreditamos não ter qualquer habilidade especial ou nenhum talento. Porém, eu acredito que na verdade estamos suprimindo nossas habilidades ou não paramos para observar. Eu vejo pessoas que se ressentem por não conseguirem praticar determinado esporte como deseja, mas ela é capaz de uma percepção e sensibilidade para ler emoções alheias incríveis. Ou mesmo, são excelentes comunicadoras e nem percebem isto nelas. 



É por isso, que devemos buscar habilidades que são nossas e começar a valorizar isso, aprender a canalizar essa energia para um propósito maior em nossa vida. 


O que você faz bem?


Examinar aquilo que realizamos com destreza é como decifrar as mensagens inscritas em nossas próprias mãos. Tomemos como exemplo as palavras de Johann Wolfgang von Goethe: "O talento se desenvolve no local em que as características individuais encontram a oportunidade certa." Aquilo que fazemos excepcionalmente bem muitas vezes está entrelaçado com nossas características únicas, revelando um caminho para o propósito que se alinha harmoniosamente com nossa natureza intrínseca.


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A neurociência, em seus estudos sobre plasticidade cerebral, sugere que a repetição de certas habilidades fortalece as conexões neurais, transformando-as em talentos. Ao identificarmos nossas realizações notáveis, estamos não apenas reconhecendo nossas competências, mas também delineando os contornos de uma contribuição valiosa ao mundo.



O que você gosta de fazer?


Saiba que não se trata de explorar apenas atividades que não dominamos, mas sim buscar aquilo que nos envolvem de maneira apaixonada. Tomemos como guia as palavras de Confúcio: "Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida." Identificar o que nos traz alegria não apenas revela nossas inclinações naturais, mas também aponta para um caminho de realização e contentamento.


A psicologia positiva, encabeçada por Martin Seligman, destaca a importância da experiência de fluxo, um estado de imersão total em uma atividade. Quando reconhecemos o que nos proporciona essa experiência, estamos descobrindo um portal para o propósito, onde a paixão e a proficiência se entrelaçam.



É por isso que precisa se dispor com uma certa disciplina para fazer aquilo que de certa forma lhe traz satisfação, pois quanto mais fizer, melhor se tornará neste campo de habilidade. Essa sensação de descoberta e orgulho, aumenta o sentido de nossas vidas e é um poderoso combustível para o propósito. 


Aristóteles, o filósofo grego, proclamou: "A educação é o melhor provimento para a velhice." Identificar aquilo que absorvemos com facilidade não apenas revela nossas aptidões naturais, mas também aponta para um constante processo de desenvolvimento.


A ciência cognitiva argumenta que a facilidade de aprendizado muitas vezes está associada à afinidade entre o método de ensino e nosso estilo cognitivo. Descobrir o que assimilamos com naturalidade não apenas abre portas para o crescimento pessoal, mas também revela uma trilha que nos conduz ao propósito, onde a busca pelo conhecimento é intrinsecamente gratificante.


Assim, ao reconhecer nossos talentos, não estamos apenas explorando nossas habilidades, mas também desvelando um mapa que nos orienta na direção do propósito. 


Reflita sobre Suas Experiências 


Ao chegarmos ao terceiro passo rumo ao propósito, vamos explicar melhor sobre a importância das experiências que adquirimos ao longo dos anos, aquelas que moldam a nossa identidade, moldam nossas perspectivas e, em última instância, fomentam nosso propósito.


Refletir sobre o aprendizado adquirido ao longo da vida é como abrir as páginas de um livro que conta a história única de quem somos. Cada desafio, triunfo e desilusão são capítulos entrelaçados que nos ensinam lições valiosas. Nas palavras de Sêneca, o filósofo estoico, "Nenhum vento é favorável para aqueles que não sabem para onde estão indo." Identificar o que aprendemos é lançar luz sobre os valores que nos guiam e as verdades que abraçamos.


A psicologia do desenvolvimento destaca que a aprendizagem ao longo da vida não apenas fortalece nossa adaptabilidade, mas também desempenha um papel crucial na busca do significado. Ao compreender o que a vida nos ensinou, somos capazes de melhorar o nosso poder de decisão, compaixão e empatia para com os outros.



Ter esta percepção faz com que entendamos que a vida não tem qualquer ressentimento quanto a nós, ou seja, nada que acontece conosco é algo pessoal ou feito para nos ferir, certas coisas simplesmente acontecem, e é diante disto que vamos ressignificando estes eventos em nossa capacidade de entender a vida como uma dádiva, um presente, em que vamos errando e acertando, às vezes mais erros do que acertos, mas aprendendo no caminho.


As experiências marcantes são como uma cena eternizada em uma fotografia, a cada vez que você olha, uma emoção diferente parece nos tomar. Como afirmou Maya Angelou, "As pessoas esquecerão o que você disse, as pessoas esquecerão o que você fez, mas as pessoas nunca esquecerão como você as fez sentir." Identificar o que nos marcou não apenas revela nossas sensibilidades, mas também aponta para áreas de significado profundo.


A psicologia da memória destaca que eventos emocionalmente carregados têm uma tendência a serem retidos de maneira mais vívida em nossa mente. Ao explorarmos o que nos marcou, abrimos as portas para compreender não apenas nossas cicatrizes, mas também as fontes de resiliência e força interior.


Como disse Mahatma Gandhi, "Seja a mudança que você quer ver no mundo." O que desejamos deixar para as gerações futuras não apenas reflete nossos valores atuais, mas também dá forma à narrativa que permanece além da nossa própria existência.


A filosofia ética, desde os ensinamentos de Aristóteles até os debates contemporâneos sobre ética global, destaca a importância da contribuição positiva para o bem comum. Ao nos questionarmos sobre o que desejamos deixar para o mundo, estamos nos conectando a uma tradição que transcende o individualismo, reconhecendo nossa responsabilidade coletiva na construção de um legado significativo.


Desta forma,  eu aconselho a você a buscar experiências positivas em sua vida, use da leitura como uma forma de experiênciar a vida e através destes aprendizados, alcançar seu propósito. Não fique se martirizando e se comparando com as outras pessoas, cada um tem sua vida e suas convicções, é importante que você molde e fortaleça a sua personalidade. Ainda, sempre que estiver com dúvida sobre como agir, escolha agir de forma a causar um impacto positivo no mundo, ao agir assim, as chances de coisas boas retornarem a você é muito maior do que agir de forma egoísta e narcisista. 





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