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Citações da "Arte da Guerra" que todo homem precisa ouvir antes dos 25 anos | Sun Tzu

Prepare-se para um dos textos mais influentes da história. Sun Tzu, o mestre da estratégia, escreveu 'A Arte da Guerra' há mais de dois mil anos, e suas lições continuam a ser valiosas no campo de batalha, nos negócios e na vida pessoal.


Selecionamos algumas das citações mais importantes, que particularmente gosto, do livro 'A Arte da Guerra' para você. Cada frase carrega séculos de sabedoria e estratégia, prontos para serem aplicados nos desafios do mundo moderno, e foram retiradas diretamente do livro. 


Sun Tzu, disse:


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Imagem gerada por IA - Sun Tzu


“A guerra é de vital importância para o Estado; é o domínio da vida ou da morte, é o caminho para a sobrevivência ou a perda do Império: é preciso manejá-la bem. Não refletir seriamente sobre tudo o que lhe concerne é dar prova de lastimável indiferença no que diz respeito à conservação ou à perda do que nos é mais querido; e isso não deve ocorrer entre nós. Há que valorá-la em termos de cinco fatores fundamentais, e fazer comparações entre as diversas condições dos contendores, com vistas a determinar o resultado da guerra. O primeiro desses fatores é a doutrina; o segundo, o tempo, o terceiro, o terreno, o quarto, o mando e o quinto, a disciplina.”


Aquele que os domina, vence; aquele que não os domina, sai derrotado. Portanto, ao traçar os planos, há de se comparar os seguintes sete fatores, avaliando-se cada um com o maior cuidado: 


Qual dirigente é o mais sábio e capaz? 

Que comandante possui o maior talento? 

Que exército obtém vantagens da natureza e terreno? 

Em que exército se observam melhor os regulamentos e as instruções? 

Quais as tropas mais fortes? 

Que exército tem oficiais e tropas melhor treinadas? 

Que exército administra recompensas e castigos de forma mais justa?

Mediante o estudo desses sete fatores, serás capaz de adivinhar qual dos dois grupos sairá vitorioso e qual será derrotado.


A arte da guerra se baseia no engano. Portanto, quando és capaz de atacar, deves aparentar incapacidade e, quando as tropas se movem, aparentar inatividade. Se estás perto do inimigo, deves fazê-lo crer que estás longe; se longe, aparentar que se está perto. Colocar iscas para atrair o inimigo. Golpear o inimigo quando está desordenado. 



Preparar-se contra ele quando está seguro em todas as partes. Evitá-lo durante um tempo quando é mais forte. Se teu oponente tem um temperamento colérico, tenta irritá-lo. Se é arrogante, trata de adular o seu ego. Se as tropas inimigas se acham bem preparadas após uma reorganização, tenta desordená-las. 


Se estão unidas, semeia a dissensão entre suas fileiras. Ataca o inimigo quando não está preparado, e aparece quando não te espera. Estas são as chaves da vitória pela estratégia.


Uma vez começada a batalha, ainda que estejas ganhando, se continuares por muito tempo, desanimarás as tuas tropas e embotarás a tua espada. Se estás sitiando uma cidade, esgotarás tuas forças. Se mantiveres o teu exército durante muito tempo  em campanha, teus mantimentos se esgotarão. 


As armas são instrumentos de má sorte; empregá-las por muito tempo produzirá calamidades. Como se tem dito: "Os que a ferro matam, a ferro morrem." Quando as tuas tropas estão desanimadas, a tua espada embotada, esgotadas estão as tuas forças e os teus mantimentos são escassos, até os teus se aproveitarão da tua debilidade para se sublevarem. Assim, ainda que tenhas conselheiros sábios, ao final não poderás fazer que as coisas saiam bem.

Em consequência, um general inteligente luta por desprover o inimigo de seus alimentos. Cada porção de alimento tomado ao inimigo equivale a vinte que te forneces a ti mesmo. 


Assim pois, o que arrasa o inimigo é a imprudência e a motivação dos teus em fazer desaparecer as vantagens dos adversários. 


Quando recompensas teus homens com os benefícios que ostentavam os adversários eles lutarão com iniciativa própria, e assim poderás tomar o poder e a influência que antes tinha o inimigo. É por isto que se diz que onde há grandes recompensas, há homens valentes. 


Por conseguinte, em batalha de carros, recompensa primeiro o que tomar ao menos dez carros. Se recompensas a todo mundo, não haverá suficiente para todos; assim pois, oferece uma recompensa a um soldado para animar a todos os demais. Troca suas cores (dos soldados inimigos feitos prisioneiros) utiliza-os misturados aos teus. Trata bem os soldados e presta-lhes atenção. Os soldados prisioneiros devem ser bem tratados, para conseguir que no futuro lutem para ti. A isto se chama vencer o adversário e incrementar por acréscimo as tuas próprias forças. 


Se utilizas o inimigo para derrotar o inimigo, serás poderoso em qualquer lugar aonde fores.

Um General dizia: "Pratica as artes marciais; calcula a força de teus adversários; faz com que percam o ânimo e a orientação, de maneira que ainda estando intacto, o exército inimigo fique imprestável: Isto é ganhar sem violência. Se destruíres o exército inimigo e matares seus generais, assaltas suas defesas disparando, reúnes uma multidão e usurpas um território, tudo isto é ganhar pela força." Por isto, os que ganham todas as batalhas não são realmente profissionais; os que conseguem que se rendam impotentes os exércitos alheios sem lutar, são os melhores mestres do Arte da Guerra. 


Os guerreiros superiores atacam enquanto os inimigos estão projetando seus planos. Logo desfazem suas alianças. Por isso, um grande imperador dizia: "O que luta pela vitória frente a espadas nuas não é um bom general." 


A pior tática é atacar uma cidade. Assediar, encurralar uma cidade só se leva a cabo como último recurso. Emprega não menos de três meses em preparar teus artefatos e outros três para coordenar os recursos para teu assedio. Nunca se deve atacar por cólera e com pressa. É aconselhável tomar-se tempo na organização e coordenação do plano. 


Portanto, um verdadeiro mestre das artes marciais vence outras forças inimigas sem batalha, conquista outras cidades sem assediá-las e destrói outros exércitos sem empregar muito tempo. Um mestre experiente nas artes marciais desfaz os planos dos inimigos, estropia suas relações e alianças, corta os mantimentos ou bloqueia seu caminho, vencendo mediante estas táticas sem necessidade de lutar. 

É imprescindível lutar contra todas as facções inimigas para obter uma vitória completa, de maneira que seu exército não fique aquartelado e o benefício seja total. Esta é a lei do assédio estratégico. A vitória completa se produz quando o exército não luta, a cidade não é assediada, a destruição não se prolonga durante muito tempo, e em cada caso o inimigo é vencido pelo emprego da estratégia. 


Assim, pois, a regra da utilização da força é a seguinte: se as tuas forças são dez vezes superiores às do adversário, cerca-o; se são cinco vezes superiores, ataca-o; se são duas vezes superiores, divide-o. Se tuas forças são iguais em número, luta se te é possível. Se tuas forças são inferiores, mantém-te continuamente em guarda, pois a menor falha te acarretaria as piores consequências. 


Trata de manter-te ao abrigo e evita o quanto possível um enfrentamento aberto com ele; a prudência e a firmeza de um pequeno número de pessoas podem chegar a cansar e a dominar até grandes exércitos.


Se tentas utilizar os métodos de um governo civil para dirigir uma operação militar, a operação será confusa. Triunfam aqueles que: Sabem quando lutar e quando esperar. 


Sabem discernir quando utilizar muitas ou poucas tropas. Possuem tropas cujas categorias tem o mesmo objetivo. Enfrentam com preparativos os inimigos desprevenidos. Tem generais competentes e não limitados por seus governos civis. 

Estas cinco são as maneiras de conhecer o futuro vencedor. Falar que o Príncipe seja o que dá as ordens em tudo é como o General solicitar permissão ao Príncipe para poder apagar um fogo: quando for autorizado, já não restam senão cinzas. 


Se conheces os demais e te conheces a ti mesmo, nem em cem batalhas correrás perigo; se não conheces os demais, porém te conheces a ti mesmo, perderás uma batalha e ganharás outra; se não conheces aos demais nem te conheces a ti mesmo, correrás perigo em cada batalha.


A invencibilidade é uma questão de defesa, a vulnerabilidade, uma questão de ataque. Enquanto não tenhas observado vulnerabilidades na ordem de batalha dos adversários, oculta tua própria formação de ataque, e prepara-te para ser invencível, com a finalidade de preservar-te. 


Quando os adversários tem ordens de batalha vulneráveis, é o momento de sair e atacá-los. A defesa é para tempos de escassez, o ataque para tempos de abundância.


A grande sabedoria não é algo óbvio, o mérito grande não se anuncia. Quando és capaz de ver o sutil, é fácil ganhar; que tem isto que ver com a inteligência ou a bravura? Quando se resolvem os problemas antes que surjam, quem chama isto inteligência? Quando há vitória sem batalha, quem fala de bravura? 


Assim pois, os bons guerreiros tomam posição em um terreno no qual não podem perder, e não passam por alto as condições que fazem seu adversário inclinar-se à derrota. 


Em consequência, um exército vitorioso ganha primeiro e inicia a batalha depois; um exército derrotado luta primeiro e tenta obter a vitória depois. Esta é a diferença entre os que tem estratégia e os que não tem planos.

Servir-se da harmonia para desvanecer a oposição, não atacar um exército inocente, não fazer prisioneiros ou tomar saques por onde passa o exército, não cortar as árvores nem contaminar os poços, limpar e purificar os templos das cidades e montanhas do caminho que atravessas, não repetir os erros de uma civilização decadente, a tudo isto se chama o Caminho e suas leis. 


Quando o exército está estritamente disciplinado, até ao ponto em que os soldados morreriam antes que desobedecer às ordens, e as recompensas e os castigos merecem confiança e estão bem estabelecidos, quando os chefes e oficiais são capazes de atuar desta forma, podem vencer a um Príncipe inimigo corrupto. 


As regras militares são cinco: medição, avaliação, cálculo, comparação e vitória. O terreno dá lugar as medições, estas dão lugar a as avaliações, as avaliações aos cálculos, estes às comparações, e as comparações dão lugar às vitórias.


A desordem chega da ordem, a covardia surge do valor, a debilidade brota da força. Se queres fingir desordem para convencer a teus adversários e distraí-los, primeiro tens que organizar a ordem, porque só então podes criar uma desordem artificial. 


Se queres fingir covardia para conhecer a estratégia dos adversários, primeiro tens que ser extremadamente valente, porque só então podes atuar como tímido de maneira artificial. Se queres fingir debilidade para induzir a arrogância em teus inimigos, primeiros deves ser extremadamente forte porque só então podes pretender ser débil. 


A ordem e a desordem são uma questão de organização; a covardia é uma questão de valentia e de ímpeto; a força e a debilidade são uma questão da formação na batalha.

Os que antecipam, se preparam e chegam primeiro ao campo de batalha e esperam ao adversário estão em posição descansada; os que chegam por último ao campo de batalha, os que improvisam e iniciam luta acabam esgotados. 


Os bons guerreiros fazem com que os adversários venham a eles, e de nenhum modo se deixam atrair fora de sua fortaleza. Se fazes com que os adversários venham a ti para combater, tua força estará sempre vazia. Se não sais a combater, tua força estará sempre cheia. 


Esta é a arte de esvaziar os demais e de encher-te a ti mesmo. O que impulsiona os adversários a vir até a ti por própria decisão é a perspectiva de ganhar. O que desanima os adversários de ir até a ti é a probabilidade de sofrer danos. Quando os adversários estão em posição favorável, deves cansá-los. 


Quando estão bem alimentados, cortar os mantimentos. Quando estão descansando, fazer que se ponham em movimento. 


Lutar com outros cara a cara para conseguir vantagens é o mais árduo do mundo. A dificuldade da luta armada é fazer próximas as distâncias e converter os problemas em vantagens. 


Enquanto dás a aparência de estar muito longe, começa teu caminho e chegas antes que o inimigo. Portanto, fazes que sua rota seja larga, atraindo-o com a esperança de ganhar. Quando empreendes a marcha depois que os outros e chegas antes que eles, conheces a estratégia de fazer que as distâncias sejam próximas. 

Sirva-te de uma unidade especial para enganar ao inimigo atraindo-o a uma falsa persecução, fazendo-o crer que o grosso de tuas forças está muito longe; então, lanças uma força de ataque surpresa que chega antes, ainda que tenhas começado o caminho depois.


Uma força militar se estabelece mediante a estratégia no sentido de que distraias ao inimigo para que não possa conhecer qual é tua situação real e não possa impor sua supremacia. Se mobiliza mediante a esperança de recompensa, no sentido de que entra em ação quando vê a possibilidade de obter uma vantagem. Dividir e tornar a fazer combinações de tropas se fazes para confundir ao adversário e observar como reage frente a ti; de esta maneira podes adaptar-te para obter a vitória.


O General não deve erguer seu acampamento em terreno difícil. Deixa que se estabeleçam relações diplomáticas nas fronteiras. Não permaneças em um território árido nem isolado. Quando te achas em terreno fechado, prepara alguma estratégia e mova-te. Quando te achares em terreno mortal, luta. 


Se podes recordar sempre o perigo quando estás a salvo e o caos em tempos de ordem, permanece atento ao perigo e ao caos enquanto não tenham, todavia, forma, e evita-os antes de que se apresentem; esta é a melhor estratégia de todas. Por isto, existem cinco riscos que são perigosos nos generais. 


Os que estão dispostos a morrer, podem perder a vida; os que querem preservar a vida, podem ser feitos prisioneiros; os que são dados a apaixonamentos irracionais, podem ser ridicularizados; os que são muito puritanos, podem ser desonrados; os que são compassivos, podem ser perturbados. 


Se te apresentas em um lugar que com toda segurança os inimigos se precipitarão a defender, as pessoas compassivas se apressarão invariavelmente a resgatar seus habitantes, causando a si mesmas problemas e cansaço. Estes são cinco riscos que constituem defeitos nos generais e que são desastrosos para as operações militares. 

Os bons generais são diferentes: comprometem-se até a morte, porém não se aferram à esperança de sobreviver; atuam de acordo com os acontecimentos, em forma racional e realista, sem deixar-se levar por as emoções nem estar sujeitos a ficar confusos. 


Quando vêm uma boa oportunidade, são como tigres, em caso contrário cerram suas portas. Sua ação e sua não ação são questões de estratégia, e não podem ser agradados nem aborrecidos.


Os que tem soldados débeis ao mando de oficiais fortes, ver-se-ão em apuros. Quando os oficiais superiores estão encolerizados e são violentos, e enfrentam o inimigo por sua conta e por despeito, e quando os generais ignoram suas capacidades, o exército desmoronará. 


Como norma geral, para poder vencer ao inimigo, todo o mando militar deve ter uma só intenção e todas as forças militares devem cooperar. Quando os generais são débeis e carecem de autoridade, quando as ordens não são claras, quando oficiais e soldados não tem solidez e as formações são anárquicas, produz-se revolta. 


Os generais derrotados são aqueles que são incapazes de analisar a os adversários, entram em combate com forças superiores em número ou melhor equipadas, e não selecionam a suas tropas segundo os seus níveis de preparação. Se empregas soldados sem selecionar os preparados dos não preparados, os arrojados e os timoratos, estás buscando tua própria derrota.


Portanto, os especialistas em operações militares obtêm a cooperação da tropa, de tal maneira que dirigir um grupo é como dirigir a um só indivíduo que não tem mais que uma só opção. Corresponde ao general ser tranquilo, reservado, justo e metódico. 


Seus planos são tranquilos e absolutamente secretos para que ninguém possa descobri-los. Seu mando é justo e metódico, assim ninguém se atreve a tomar sua frente. Pode manter seus soldados sem informação e em completa ignorância de seus planos. Muda suas ações e revisa seus planos, de maneira que ninguém possa reconhecê-los. Muda de lugar e de prazos, e se desloca por caminhos sinuosos, de maneira que ninguém possa antecipá-lo. 


Podes ganhar quando ninguém pode entender em nenhum momento quais são tuas intenções. Disse um Grande Homem: "O principal engano que se valora nas operações militares não se dirige só aos inimigos, senão o que começa em suas próprias tropas, para fazer que te sigam sem saber aonde vão." 

Quando um general fixa uma meta a suas tropas, é como o que sobe a um lugar elevado e depois retira a escada. Quando um general se adentra muito no interior do território inimigo, está pondo à prova tudo seu potencial.

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