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A Fábula Chinesa | A CONCLUSÃO do PRÍNCIPE de WU

Atualizado: 31 de out. de 2023

Por volta do ano 222, O Reino de Wu, era um dos feudos do período chamado de Três Reinos. Os quais eram localizados entre o sul da atual província de Jiangsu e o norte da província Zhejiang, no Sudeste da China.

O príncipe de Wu, convencido de seu poder e desejando uma expansão de seus domínios havia anunciado que iria invadir Chu e ameaçou matar quem fosse contra seu plano.

O Príncipe estava arrogante e se via como alguém invencível. Seu Conselho não opunha obstáculos e nem era capaz de adverti-lo dos percalços desta decisão, eis que ninguém ousava lhe contrariar o estado de espírito, por medo de ser punido por seu soberano. .

Uma tarde, o príncipe resolveu dar uma volta para aproveitar o resto do dia, quando ouviu Wang Zhenmao, um velho sábio, contar uma história para uma plateia de crianças, as quais, com os olhos e ouvidos atentos, prestava a atenção.




Wang narrava uma pequena história contada para as crianças.

Ele iniciou dizendo: Havia uma cigarra, numa árvore, bebendo o orvalho da manhã concentrada em seu pequeno mundo. Todavia, sem ela perceber, atrás dela um louva-deus se aproximava para agarrá-la.



O louva-deus, sabia de suas habilidades, pois era um caçador natural da cigarra, logo estava certo de sua vitória, e pronto para pegá-la em um só golpe.

Concentrado em sua presa, o louva-deus ignorava que atrás dele acabava de pousar um pardal, querendo levá-lo de almoço para seus filhotes.

O pardal, alongando o pescoço e abrindo o bico, não sabia que mais embaixo um menino mirava sua cabeça com um estilingue, a fim de matá-lo.

O príncipe de Wu pensou durante algum tempo e decidiu suspender o ataque programado contra Chu.

Podemos dizer que a moral da história está no ego e na arrogância que leva o homem ao estreitamento de sua visão sobre o destino.

Um homem que não se mantém vigilante sobre sua arrogância e seu ego, acaba provocando a sua ruína.

Assim como a cigarra que não enxerga seu predador, e o louva-deus tão certo de sua vitória, que não enxerga o pardal, é o homem que acredita estar acima dos outros ou ser mais esperto.

Na vida, sempre há alguém que pode estar acima de nós em algum aspecto, por isso, antes de bebermos as gotas do orvalho é preciso se certificar de que o louva-deus não está à espreita.

Ao homem, é prudente que mantenha a sabedoria da humildade e do silêncio inteligente.

Reconhecendo sua mortalidade e observando o mundo a sua volta, sendo consciente de cada pessoa carrega seu próprio fardo e experiências.

Sabedor disto deve se abstém de pré-julgamentos vazios. Mantendo o silêncio quando não puder dizer algo bom sobre uma situação ou determinada pessoa.

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